A
oração que agrada o Senhor é a do coração perseverante, que não enjoa
de rezar, não desiste, não se cansa; renova suas forças e permanece em
Deus.
“Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” (Lc 18,8).
Amados irmãos e irmãs em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a
parábola de Jesus nos conta a necessidade de uma oração firme,
persistente e, sobretudo, insistente. A oração que agrada o Senhor é a
do coração perseverante, que não enjoa de rezar, não desiste, não se
cansa; renova suas forças e permanece em Deus.
A viúva do Evangelho, de quem, oportuna ou inoportunamente, o
juiz quer se ver livre e, por isso, concede-lhe o que ela tanto pede, é
a nossa figura diante de Deus. A forma de sermos insistentes com o
Senhor é não desanimarmos em nossa oração. Muitas vezes, precisamos ser
chatos com Deus – no bom sentido da palavra.
Sabe aquela criança que pega no pé da mãe? “Mãe, eu quero! Mãe, eu
quero!”. A mãe, para deixar o menino sossegado, dá o que ele quer. Assim
devemos ser com Deus, devemos pedir com insistência: “Senhor, é o que
eu quero! É disso que eu preciso! Quero a Sua intervenção sem desanimar
jamais”.
Quando não desanimamos, quando a nossa oração é persistente, pode
demorar meses, anos, pode ser até que “morramos” na oração e na súplica,
mas Deus jamais irá nos desapontar. Se Ele não nos der algo da forma
como pedimos ou esperamos, é porque Ele conhece a profundidade das
coisas e dos acontecimentos, Ele nos dará cem vezes mais do que
merecemos ou ousamos pedir. E se o que Ele tem para nos dar for muito
pequeno para esta Terra, Ele nos dará em plenitude na eternidade. O que
não podemos fazer é deixar de pedir com insistência, é fazer com que a
nossa oração seja perseverante.
Só quem persevera em Deus alcança o que quer do Seu coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
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