Rede de Intercessão Maio - A unidade que agrada a Deus
Um ditado popular afirma que a união faz a força, sendo assim podemos concluir que a divisão enfraquece e nos impede de alcançar um objetivo. Sabemos que a vivência harmoniosa entre as pessoas em qualquer grupo é um desafio, mas se quisermos alcançar qualquer objetivo como grupo precisamos nos manter unidos.
A vontade de Deus para a Sua Igreja é que todos vivam em paz e unidos para que possam dar bons testemunhos a fim de que o mundo creia em Jesus. Por isso, a unidade deve ser uma característica notável dos Cristãos.Jesus expressou esta preocupação quando orou pelos discípulos e também por nós pedindo ao Pai para que vivêssemos em perfeita unidade:
“Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste”.
O pedido de Jesus tem muito sentido, porque todos nós temos dificuldade de vivermos em comunhão uns com os outros. A unidade requer trabalho duro, exige estudo diligente, humildade genuína, amor pelos irmãos e, acima de tudo, um amor intransigente por Deus e Sua Palavra. Crer que a unidade é importante é uma coisa, mas praticá-la é outra. A unidade deve nascer dentro de cada um de nós, deve ser um desejo que brota em nosso coração para se transformar em ação coletiva que tende a um único objetivo: coesão, integração, união.
Na unidade não significa que todos se tornam iguais, que as diferenças desapareçam, mas significa que cada um abre mão do seu “pensamento próprio” para caminhar junto numa mesma visão, num mesmo propósito com os demais, para o cumprimento de metas estabelecidas. A unidade é fruto do rompimento de muitas amarras que existem em nós: egoísmo, intolerância, corrupção, falta de fé, preconceito, bairrismos e muito mais. Romper com tudo isso é acreditar no outro e entender que ele é a imagem e semelhança de Deus. Unir-se por um bem e um ideal comum é o que deveria nortear o coração de todos.
Neste ano, a RCC do Brasil está se esforçando para viver a unidade, onde cada um de nós que fazemos parte deste Movimento deve procurar se empenhar em por em prática esta virtude, pois não é suficiente apenas falar que estamos unidos, mas é preciso mostrar com gestos bem concretos que realmente estamos vivenciando a comunhão.
No Ministério de Intercessão podemos começar a praticar concretamente a unidade implantando o nosso Plano de Ação na diocese e no grupo de intercessão, sendo fiéis às orientações que recebemos e buscando ser canal de comunhão entre os intercessores do grupo que participamos.
Precisamos nos conscientizar da importância de vivermos em comunhão, de sermos coerentes com tudo que a RCC nos tem ensinado. Não podemos pensar que a unidade pode ser vivenciada sem a decisão de abdicar dos nossos desejos e projetos pessoais quando estes ferem a comunhão.
Que cada um de nós, intercessores e intercessoras, façamos uma autoavaliação para saber se realmente estamos vivendo em unidade no nosso Ministério e consequentemente na RCC. E caso cheguemos à conclusão de que as nossas atitudes pessoais, como intercessores ou como coordenadores, não estão alinhadas com a direção que temos recebido, é preciso que tenhamos a coragem de mudar de direção. Afinal, não podemos dar para o mundo um testemunho de divisão, ao contrário, como Jesus pediu, devemos dar ao mundo um testemunho de unidade e de amor fraterno entre nós.
Neste sentido, queremos fazer um apelo a todos os coordenadores e coordenadoras estaduais e diocesanos do Ministério de Intercessão, bem como a todos os intercessores e intercessoras para que nos esforcemos em praticar a unidade. Vamos nos unir em oração para clamar a Deus o dom da unidade em toda a RCC, começando pelo nosso Ministério.
Rogamos à Nossa Santíssima Mãe para que interceda por todos nós diante do seu Filho Jesus, afim de que sejamos conduzidos pelo Espírito Santo em viver uma perfeita unidade.
Deus os abençoe!
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
2. Pelas eleições para deputados, governadores e presidente no Brasil em outubro.
3. Pela unidade entre todos os membros da RCC do Brasil.
4. Pelo XXXI Congresso Nacional da RCCBRASIL de 17 a 20/07 em Aparecida/SP e pelo Encontro Nacional de Intercessão Profética nos dias 25 a 28/09 em Aparecida/SP.
5. Pela Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
6. Pelos Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
7. Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
8. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
9. Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
10. Pelos eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
11. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
12. Pelas coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
13. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo seu Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
14. Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
15. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
16. Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
A vontade de Deus para a Sua Igreja é que todos vivam em paz e unidos para que possam dar bons testemunhos a fim de que o mundo creia em Jesus. Por isso, a unidade deve ser uma característica notável dos Cristãos.Jesus expressou esta preocupação quando orou pelos discípulos e também por nós pedindo ao Pai para que vivêssemos em perfeita unidade:
“Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste”.
O pedido de Jesus tem muito sentido, porque todos nós temos dificuldade de vivermos em comunhão uns com os outros. A unidade requer trabalho duro, exige estudo diligente, humildade genuína, amor pelos irmãos e, acima de tudo, um amor intransigente por Deus e Sua Palavra. Crer que a unidade é importante é uma coisa, mas praticá-la é outra. A unidade deve nascer dentro de cada um de nós, deve ser um desejo que brota em nosso coração para se transformar em ação coletiva que tende a um único objetivo: coesão, integração, união.
Na unidade não significa que todos se tornam iguais, que as diferenças desapareçam, mas significa que cada um abre mão do seu “pensamento próprio” para caminhar junto numa mesma visão, num mesmo propósito com os demais, para o cumprimento de metas estabelecidas. A unidade é fruto do rompimento de muitas amarras que existem em nós: egoísmo, intolerância, corrupção, falta de fé, preconceito, bairrismos e muito mais. Romper com tudo isso é acreditar no outro e entender que ele é a imagem e semelhança de Deus. Unir-se por um bem e um ideal comum é o que deveria nortear o coração de todos.
Neste ano, a RCC do Brasil está se esforçando para viver a unidade, onde cada um de nós que fazemos parte deste Movimento deve procurar se empenhar em por em prática esta virtude, pois não é suficiente apenas falar que estamos unidos, mas é preciso mostrar com gestos bem concretos que realmente estamos vivenciando a comunhão.
No Ministério de Intercessão podemos começar a praticar concretamente a unidade implantando o nosso Plano de Ação na diocese e no grupo de intercessão, sendo fiéis às orientações que recebemos e buscando ser canal de comunhão entre os intercessores do grupo que participamos.
Precisamos nos conscientizar da importância de vivermos em comunhão, de sermos coerentes com tudo que a RCC nos tem ensinado. Não podemos pensar que a unidade pode ser vivenciada sem a decisão de abdicar dos nossos desejos e projetos pessoais quando estes ferem a comunhão.
Que cada um de nós, intercessores e intercessoras, façamos uma autoavaliação para saber se realmente estamos vivendo em unidade no nosso Ministério e consequentemente na RCC. E caso cheguemos à conclusão de que as nossas atitudes pessoais, como intercessores ou como coordenadores, não estão alinhadas com a direção que temos recebido, é preciso que tenhamos a coragem de mudar de direção. Afinal, não podemos dar para o mundo um testemunho de divisão, ao contrário, como Jesus pediu, devemos dar ao mundo um testemunho de unidade e de amor fraterno entre nós.
Neste sentido, queremos fazer um apelo a todos os coordenadores e coordenadoras estaduais e diocesanos do Ministério de Intercessão, bem como a todos os intercessores e intercessoras para que nos esforcemos em praticar a unidade. Vamos nos unir em oração para clamar a Deus o dom da unidade em toda a RCC, começando pelo nosso Ministério.
Rogamos à Nossa Santíssima Mãe para que interceda por todos nós diante do seu Filho Jesus, afim de que sejamos conduzidos pelo Espírito Santo em viver uma perfeita unidade.
Deus os abençoe!
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
2. Pelas eleições para deputados, governadores e presidente no Brasil em outubro.
3. Pela unidade entre todos os membros da RCC do Brasil.
4. Pelo XXXI Congresso Nacional da RCCBRASIL de 17 a 20/07 em Aparecida/SP e pelo Encontro Nacional de Intercessão Profética nos dias 25 a 28/09 em Aparecida/SP.
5. Pela Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
6. Pelos Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
7. Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
8. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
9. Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
10. Pelos eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
11. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
12. Pelas coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
13. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo seu Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
14. Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
15. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
16. Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
Rede de Intercessão Abril - O crescimento espiritual do intercessor: a vida de santidade!
Querido intercessor: o Ministério de Intercessão
da RCC do Brasil está trabalhando o seu Plano de Ação 2014-2015. Uma das
realidades nele presente é a necessidade de o intercessor ser pastoreado para
que seja formado em todas as dimensões da sua vida. Uma dimensão
importantíssima a ser cuidada é a espiritual: precisamos crescer na vida
espiritual, avançar na maturidade cristã, progredir na santidade! É sobre isto
que quero refletir com você neste artigo, para crescermos juntos!
Quando falamos de crescimento espiritual, uma
primeira verdade a ser lembrada é a nossa vocação à Santidade. A Palavra nos
diz: “Deus nos escolheu [...] para sermos santos [...], no amor” (Ef 1,4). E
ainda: “esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1Ts 4,3); O próprio
Deus nos ordenou: “Sede santos, por que eu sou santo” (Lv11,44; Cf. tb. 1Pd
1,16). E Jesus determinou: “Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é
perfeito” (Mt 5,48). Alcançar a santidade é alcançar a perfeição do Amor! E a
medida é o próprio Deus. O ponto máximo do crescimento espiritual é estarmos
“repletos da plenitude de Deus” (Ef 3,19), que “é Amor” (1Jo 4,8); a meta é
alcançarmos a “plenitude de Cristo” (Ef 4,13).
Simplificando, podemos dizer que a Santidade é a
configuração do nosso coração ao coração de Cristo. Uma pessoa está no caminho
de santidade quanto mais o seu coração se vai conformando com o de Cristo, a
ponto de chegar ao estado de perfeição em que chegou São Paulo quando disse:
“Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Mas, como é o
coração de Cristo? É um coração ardente de amor-caridade. Ele viveu aquilo que
todos nós somos chamados a viver: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu
entendimento; e o teu próximo como a ti mesmo” (Lc10,27. Cf. Dt6,5; Lv19,18).
Será que podemos dizer isto de nós mesmos no estágio em que estamos em nossa
vida espiritual? É Cristo que verdadeiramente vive e ama em nós, em cada
instante de nossa vida? Amamos a Deus com esse amor intenso? E ao próximo?
Se fizermos um sincero exame de consciência,
veremos que ainda não! Possivelmente iremos nos deparar com realidades nas
quais ainda padecemos em nossa vida cristã: pecados (mortais e veniais), dificuldades
em nossa união a Deus através da oração (sensação de fracasso, de desânimo;
cansaço, superficialidade, inconstâncias...), sentimentos e atitudes de
orgulho, de vaidade, de soberba; desordens interiores, apegos, dificuldades no
relacionamento com os irmãos (ira, ressentimentos, impaciência, ciúmes,
divisões...); infidelidades no nosso ministério; e tantas outras realidades que
possamos viver e com as quais sofremos. Enfim, veremos que ainda falta
santidade em nós, falta amor! Com isto, muitas vezes somos tentados a desistir
de tudo! No entanto, o Espírito Santo continua a ressoar em nossos corações:
“Sede Santos”, “sede perfeitos”.
Há este desejo em nosso coração! Há esta sede em
nossa alma! Mas, como alcançar isto? Como progredir no amor até alcançar a
perfeição a que chegaram os santos? Como atingir a nossa meta? Antes ainda:
isto é possível? Respondo a você com convicção: sim, é possível! A tradição
espiritual da Igreja e os Santos nos ensinam que é possível e nos mostram o
caminho para alcançarmos a perfeição, a santidade.
A Igreja tem claro que a santidade não é um
comportamento certinho que podemos ter, mas é a nossa participação na vida
divina pela progressiva união à Santíssima Trindade; é participar do Amor de
Deus. A santidade é o Amor Perfeito de Deus atuando em nós! É chegar a amar
Deus com o mesmo amor com que somos amados por Ele. E, não amaremos se Deus não
nos der o Amor, que é o próprio Espirito Santo: “O amor de Deus foi derramado
em nossos corações pelo Espirito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).
Outro dado importante que os Santos nos ensinam,
é que a vida espiritual passa por três fases: a primeira fase é a dos iniciantes;
a segunda é a fase dos avançados; e a terceira e última, a fase dos perfeitos.
Além disto, nos ensinam que a passagem de uma fase para a outra se faz através
de uma conversão.Enfrentamos dilemas, crises, consolações e desapegos. São as
purificações necessárias em nossa alma para que o próprio Amor Perfeito de Deus
possa atuar em nós. Passamos, então, por três conversões.
Descrevendo de forma bem simples: os principiantes
são aqueles que, depois de um generoso caminho de esforço na oração e na
penitência, colaborando com a Graça de Deus, chegam a amar a Deus de forma a
não mais cometer o pecado mortal; os avançados são os que, além de
praticamente não pecar mortalmente, alcançam a graça de amar Deus de forma a
evitar inclusive os pecados veniais. E os perfeitos são aqueles que
chegaram a uma união tal a Deus, uma configuração maravilhosa com o coração
amoroso de Cristo que amam Deus e os irmãos com o mesmo amor com que são por
Ele amados, e vivem todo o tempo em Sua presença, numa espécie de “matrimônio
espiritual”. E o mais maravilhoso em todo esse caminho é ver a ação de Deus: é
Ele que vai fazendo a pessoa progredir, purificando-lhe a alma e doando a ela,
progressivamente, o seu Amor Perfeito.
Entender todo este processo é muito importante
para nós. Gostaria, porém, de me deter na primeira fase, a dos iniciantes;
a fase em que provavelmente eu e você estamos.
Primeiramente, saibamos o que é a “primeira
conversão”: é a passagem do estado de pecado para o estado da graça. Acontece
pelo chamado de Cristo. Lembremo-nos de quando Deus tomou a iniciativa e
chamou-nos, como a Pedro: “segui-me e vos farei pescadores de homens” (Mc
1,17). Deus nos visitou e nos fez renascer. A graça nos alcançou e passamos a
amar a Jesus de uma forma nova. Fomos separando-nos progressivamente do
espírito do mundo para nos voltar a Deus. Passamos a lutar contra o pecado
mortal, a rezar, a conhecer mais a Deus e a nossa miséria, a servir a Cristo e
aos irmãos. Com esta graça, os principiantes passam a travar uma generosa luta
para purificar-se de suas impurezas e fraquezas no amor. E, de acordo com a
generosidade nesta batalha, os principiantes recebem, como recompensa,
consolações sensíveis na oração e no estudo das coisas divinas. Quantas
consolações de amor o Senhor nos foi dando. Como foi – ou é ainda – fácil
“sentir” Deus em nossa alma, nos momentos de oração, de leitura das Sagradas
Escrituras... Creio que você consiga enxergar isto em sua vida! Porém, o amor
do iniciante, ainda não é um amor puro e perfeito. O principiante generoso já
ama a Deus “de todo o coração”, mas ainda não de toda alma ou com todas as forças,
nem de todo o seu entendimento. Ainda é como uma criança em Cristo (cf. 1Cor
3,2). Ainda é um amor que tem muito egoísmo; enche-se por vezes de orgulho,
mesmo que inconsciente quando alcança sucesso em uma missão, por exemplo. Vê em
si a vaidade quando utiliza os dons e carismas que recebe do Espírito Santo.
Por outro lado, começa a ter dificuldades com os irmãos nos seus
relacionamentos... É, então, que Deus toma mais uma vez a iniciativa, para
poder purificar esta alma, para fazê-la amar mais perfeitamente, para que
progrida no amor, passando para a fase dos avançados.
É necessária uma segunda conversão. E como Deus
faz isto? Do que se trata? É aquela conversão descrita por São João da Cruz e
denominada de purificação passiva dos sentidos, “comum ao maior número
de principiantes” (Noite Escura, I, cap. 8). Esta purificação acontece através
de uma aridez na alma, na vida espiritual. Segundo o Catecismo da Igreja
Católica, a aridez “acontece na oração, quando o coração está desanimado, sem
gosto com relação aos pensamentos, às lembranças e aos sentimentos, mesmos
espirituais” (2.731). Então, o principiante não experimenta mais as consolações
sensíveis em que antes muito se comprazia. Talvez, muitos de nós estejamos
vivendo isto. Parece que tudo ficou meio pesado. A alma está seca, árida...
Além disto, não é raro que apareçam outras dificuldades purificadoras, por
exemplo, no estudo das coisas de Deus, no exercício dos deveres do ministério,
no relacionamento com as pessoas, especialmente aquelas em que se tinha um
demasiado apego – às vezes o Senhor as afasta dolorosa e repentinamente. Podem
surgir, também, fortes tentações na área da sexualidade. Quantos irmãos, sem
entender isto e sem lutar, sucumbiram e abandonaram o ministério e o próprio
Senhor; sente-se, também com frequência, uma impaciência com os irmãos.
O que dizer de tudo isto? Primeiro: não se
assuste! Não ceda à tentação de abandonar o ministério, ou o seu itinerário
espiritual. Tudo isto faz parte deste necessário caminho de purificação do amor.
Tudo isto mostra o quanto ainda não amamos com o Amor divino.
Mas, como reagir? No que diz respeito à “noite
escura dos sentidos”, ou seja, à aridez, primeiramente você precisa ver se esta
aridez é mesmo enviada pelo Senhor ou é consequência de uma situação de pecado.
Neste caso, “[...] o combate deve ir na linha da conversão” (Catecismo da
Igreja Católica, 2731). A solução é passar por um verdadeiro arrependimento –
suplicar isto ao Espírito Santo – e buscar a confissão sacramental para voltar
à união com Deus. A aridez pode ter, também, uma causa física, ou seja, como
resultado de estresse e de ativismo, ou de uma doença. Neste caso, trate destas
causas: tome remédio, cuide da saúde, diminua o ritmo de atividades descansando
um pouco mais. O corpo precisa te ajudar. Ajude-o nisto. A aridez pode
acontecer, ainda, por causa da tibieza, ou seja, aquela preguiça espiritual,
aquela frouxidão, que leva a pessoa à falta de ardor ao Senhor. O remédio é ser
mais generoso no serviço a Deus, e não pensar em desistir dele.
E, quais os sinais que indicam que se trata
daquela aridez permitida pelo Senhor? Primeiramente, esta aridez é um tanto
prolongada. Por um bom tempo não se experimenta os consolos na alma, conforme
dito acima. Segundo, é que, porém, permanece na alma um desejo vivo de Deus –
“Eu quero Deus” –, e o temor de O ofender. É preciso, então, ter visão
sobrenatural e perceber que não se trata de um distanciamento de Deus, nem de
um fracasso, mas de um momento de graça no seu crescimento espiritual. O que fazer
então? Primeira coisa: aceite esta falta de consolação permitida pelo Senhor.
Diga “sim” a ela. Depois, tenha uma atitude de humildade diante do Senhor.
Reconheça sua pequenez diante Dele e o fato de que você não merece qualquer
consolação. Reconheça a grande bondade e misericórdia de Deus. Fique firme! Não
desista do seu caminho espiritual! Receba este momento com fé e confiança em
Deus, o Divino Pedagogo. O Catecismo diz que este “é o momento da fé pura que
se mantem fielmente com Jesus na agonia e no túmulo. ‘Se o grão de trigo que
cai na terra morrer, produzirá fruto’ (Jo 12,24)” (2.731). Esta é a outra
postura no momento da aridez: unir-se a Jesus no Horto das Oliveiras. Sofrer
com Ele a angústia e com Ele suportá-la. Então, seja fiel, abrace a Cruz! Ame
ao Senhor! Seja generoso! Este é o remédio para a aridez. Aumente seu tempo de
oração; vá rezar mesmo sem aquele gosto sensível na sua alma, mesmo sem querer.
Isto torna este momento muito mais precioso aos olhos de Deus do que outras
orações feitas em momentos de consolação. E aumente também seu tempo de
dedicação às coisas de Deus. Sirva-O no seu ministério mesmo sem que você sinta
consolo sensível para tal. Entregue sua vida em sacrifício de amor. A grande
Santa Tereza D’Avila nos diz: “Talvez nem saibamos o que é amar, o que não me
espanta. Não consiste o amor em ser favorecido de consolações. Consiste, sim,
numa total determinação e desejo de contentar a Deus em tudo, em procurar, o
quanto pudermos, não ofendê-lo” (Castelo Interior ou Moradas, Quartas Moradas,
capítulo 1, n. 7.). Eis o que é o amor: não um sentimento, mas uma determinação
em contentar a Deus em tudo!
Caro irmão: se formos generosos na oração, na
penitência, e nas mortificações; se formos fiéis a Ele abraçando a nossa cruz
do dia-a-dia, tudo por amor, tudo com uma determinação de agradá-lo, nós iremos
alcançar dEle a graça santificante que nos fará amar mais perfeitamente a Ele,
e, neste Amor, amar nossos irmãos. Estaremos adentrando na fase dos avançados
na vida espiritual.
Caminhemos, então, de forma humilde e confiante!
Avancemos de forma generosa, amando de volta o Amor, pela oração e pela
penitência. Progridamos suplicando a Deus o Amor, pois “O amor vem de Deus”
(1Jo 4,7a). Supliquemos insistentemente a graça de amá-Lo com o mesmo Amor que
Ele nos ama, ou seja, com o próprio Espírito Santo, fogo ardente que abrasa as
almas que a Ele se entregam. Assim seja!
Padre Reginaldo de Souza Oliveira
Sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá e Assessor
Eclesiástico da RCC MT
Núcleo Nacional do Ministério de
Intercessão
INTENÇÕES
PARA ESTE MÊS
1. Para que cesse a violência
no Brasil e no mundo.
2. Pelas eleições para
deputados, governadores e presidente no Brasil em outubro.
3. Pelo Encontro Nacional de
Cura e Libertação para mandatários católicos nos dias 24 a 26 de abril em
Brasília.
4. Pelo Encontro Nacional de
Formação para coordenadores diocesanos que acontecerá em Brasília nos dias 01 a
04 de maio de 2014.
5. Pelo encontro Nacional de
Intercessão Profética que acontecerá em Aparecida/SP nos dias 25 a 28 de
setembro de 2014.
6. Pela Reunião de Oração do
seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas
pessoas que participam da Reunião de Oração).
7. Pelos Grupos de Oração na
sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
8. Pelos Ministérios da RCC no
seu Grupo de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
9. Pelas necessidades
espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da
RCC.
10. Pelos projetos da RCC na Diocese, no
Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
11. Pelos eventos de evangelização da RCC
no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
12. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano,
Estadual e Nacional neste ano.
13. Pelas coordenações do seu Grupo de
Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil (Coordenadora
Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
14. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o
Papa Francisco, pelo seu Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos,
Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
15. Pelas casas de missão da RCCBRASIL e
pelos missionários e missionárias.
16. Pela construção da Sede Nacional da RCC
do Brasil e pelos seus colaboradores.
17. Para que todos os membros da RCC do
Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
Rede de Intercessão Março: é tempo de nos aproximar do Senhor
“A Quaresma é o caminho de conversão, de luta contra o mal, com as armas da oração, do jejum, da misericórdia” (Papa Francisco).
Estamos iniciando neste mês de março o período que a Igreja nos oferece
para aprofundar a nossa intimidade com Deus. A Quaresma, que este ano
se inicia no dia 5 de março, com a celebração da Quarta-feira de Cinzas,
é um período de 40 dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao
jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a
principal festa do calendário cristão.
A Quaresma é vivida, na Igreja Católica, como um tempo de “renovação”
com base numa série de exercícios espirituais como a oração, o jejum, a
adoração ao Santíssimo Sacramento, a partilha, a leitura orante da
Palavra de Deus, a Confissão, a esmola, o retiro, a peregrinação, entre
outras.
A Quaresma prepara a Páscoa da Ressurreição, a nova criação e a vida
gloriosa, com a ascese, a conversão e a passagem obrigatória pela morte e
dom de si, imitando Jesus que veio para dar a vida por nós renunciando
ao poder e à glória, por isso a Quaresma deve levar à imitação de
Cristo, à renúncia, ao êxodo, à partilha e ao amor fraterno.
Este período é muito importante para o intercessor aprofundar a sua
vida de oração e de intimidade com o Senhor, por isso queremos
incentivar neste mês os intercessores a iniciarem um programa pessoal de
espiritualidade para vivenciar a quaresma neste ano buscando o seu
crescimento espiritual e a vivência fraterna com os irmãos.
O intercessor é um combatente espiritual e deve estar sempre preparado
para fazer guerra contra todas as forças do mal em favor dos irmãos. Daí
a necessidade de ter e de estar sempre equipado com a armadura de Deus –
Ef. 6, 10-18. As armas espirituais do intercessor não podem estar
enferrujadas ou encravadas e para isso o intercessor precisa manter-se
firme na busca do aprofundamento da sua vida espiritual. O verdadeiro
intercessor deve ter a preocupação de imitar a mesma atitude de Jesus, o
intercessor por excelência, e apresentar-se perante o Pai regularmente
em oração, louvor e adoração.
A RCC só conseguirá exercer plenamente a missão que o Senhor lhe
confiou neste mundo se levantar entre ela um poderoso exército de
intercessores, que estejam dispostos a pagar o preço da guerra
espiritual, renunciando aos seus interesses e à sua própria comodidade
em favor dos outros. E somente conseguiremos isso se cada intercessor
buscar este aprofundamento espiritual de forma concreta e contínua
fazendo desta Quaresma mais uma oportunidade para isso.
Vamos nos programar para aprofundarmos algumas dimensões da nossa vida
espiritual que não estão bem. Vamos nos submeter aos exercícios
espirituais que nos são propostos pela Igreja no tempo da Quaresma.
Desta maneira conseguiremos avançar no crescimento da nossa intimidade
com Deus e, consequentemente, na eficácia da nossa intercessão.
Pedimos à Virgem Maria, a primeira intercessora, que interceda por nós a
fim de que possamos cumprir com fidelidade e com eficiência a nossa
missão de interceder para salvar almas.
Deus os abençoe!
Núcleo Nacional do Ministério de IntercessãoINTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
2. Pelas eleições para deputados, governadores e presidente no Brasil em outubro.
3. Pelo Encontro Nacional de Formação para coordenadores diocesanos que acontecerá em Brasília nos dias 01 a 04 de maio de 2014.
4. Pelo encontro Nacional de Intercessão Profética que acontecerá em Aparecida/SP nos dias 25 a 28 de setembro de 2014.
5. Pela Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
6. Pelos Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
7. Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
8. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
9. Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
10. Pelos eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
11. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
12. Pelas coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
13. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo seu Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
14. Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
15. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
16. Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
Estamos em oração!
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