quinta-feira, 27 de março de 2014

Núcleo Estadual do Ministério de Intercessão da RCC/RN faz consulta sobre a produção de camisa padrão

Amados(as) de Deus, Paz e Bênção da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo! 


No dia 09 de março deste ano, na cidade de Mossoró, entre outros assuntos dialogados após um momento de oração, o Núcleo Estadual do Ministério de Intercessão da RCC/RN acolheu a ideia de produzir uma camisa padrão para o nosso ministério aqui no RN.

A irmão Jailma Santos, da cidade de Jucurutu, nos apresentou 05 modelos de camisa. Se algum(a) irmão(ã) tiver alguma outra sugestão de citação bíblica vamos acolher e socializar.

Pedimos que a opinião de vocês, com a indicação da opção por um dos modelos de camisa abaixo, seja enviada para o e-mail do Ministério de Intercessão da RCC/RN: intercessao.rccrn@gmail.com

Modelo 01

Modelo 02

Modelo 03

Modelo 04

Modelo 05

Núcleo Estadual do Ministério de Intercessão da RCC/RN

quarta-feira, 26 de março de 2014

Rezar, orar para viver

Rezar não é só falar com Deus. É viver com Ele, por Ele e pelos irmãos. "Rezar é viver uma presença de amor em sua vida e fazer tudo por Deus", explica frei Patrício Sciadini em seu livro "Rezar é". Orar continuamente, sem cessar, foi ordem de Jesus aos Seus discípulos. Rezar é orar e trabalhar para o Reino de Deus, para acudir os pobres, os doentes, trabalhar pela justiça, exercer uma profissão e fazê-lo a serviço do próximo. Trabalhar assim é colocar a oração dentro da vida e fazer a vida uma oração.
O contato com Deus nos desintoxica da maldade e coloca a oração sempre dentro da vida. Nas palavras de frei Patrício: "Rezar é viver, é amar e deixar-se amar, é evangelizar, abandonar-se em Deus, cantar salmos, olhar os lírios do campo, ouvir os pássaros, desabafar o coração, dizer 'sim' e nunca dizer 'não' a Deus".
Na vida cristã, o nosso momento de estar a sós com Deus é na oração pessoal, assim como Jesus também o tinha. Mas a oração cristã não é um ato realizado apenas em benefício próprio, e sim, em benefício dos outros; não rezamos só para nós mesmos. Jesus, Maria e os grandes santos da Igreja sempre colocaram em suas orações a preocupação com os homens, pois, para o cristão, orar não é apenas contemplar a Deus, mas também orar pelo próximo, o que gera atitudes concretas de amor.
A oração é o que nos mantém vivos. Assim como a planta não cresce e não dá frutos se estiver exposta ao sol, também o coração humano não desabrocha para a vida se não tiver Deus. Quem não reza corre o risco de morrer internamente. Mais cedo ou mais tarde sentirá a falta de algo, como se fosse o ar para respirar, o calor para viver, a luz para ver, o alimento para crescer e sustentar-se. É como se lhe faltasse um objetivo para dar sentido à vida.
Santo Afonso de Liguori, fundador dos Redentoristas, dizia que "quem reza se salva e quem não reza se condena".
O corpo não vive sem alimento. A alma também não. Mas, na prática, notamos que a maioria dos cristãos parece não conhecer esta verdade. Quem mantém o controle de sua vida sabe como a oração lhe faz falta... bastam alguns dias sem oração para as tentações aumentarem e sair do caminho.
Para rezar, procure estar em silêncio dentro de si e ao seu redor. Não é sempre fácil criar esse ambiente [o silêncio], mas é no silêncio que Deus se manifesta e podemos ouvi-Lo.
Quanto mais rezamos, tanto mais temos vontade de rezar e de ajudar aqueles que sofrem. Ao contrário, quando rezamos pouco, menos queremos rezar.
Quem reza sente os frutos do Espírito que fazem a vida mais bela e mais harmoniosa.
(Artigo extraído do livro "Cristãos de atitude" – O caminho espiritual proposto por Dom Bosco, Editora Canção Nova).
Padre Mário Bonatti

terça-feira, 25 de março de 2014

Anunciação do Senhor

No dia 25 de março a Igreja Católica festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.
 
Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: “A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade.”

Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor.

“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’” (cf. Lc 1,26-38).

Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: “Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.

Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:

Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.
 

segunda-feira, 24 de março de 2014

O dom da oração

Orar é colocar-se em íntima união com o Pai, por Cristo, unidos no Espírito Santo. Nossas orações sempre são trinitárias, pois é impossível estarmos unidos com o Pai sem estarmos unidos com o Filho e o Espírito Santo. Impossível estarmos unidos com o Filho sem estarmos unidos com o Pai e com o Espírito Santo. Impossível estarmos unidos ao Espírito Santo sem estarmos unidos com o Pai e com o Filho.

O diálogo da fé, que também conhecemos como oração, nasce sempre de uma necessidade. Importante é termos consciência de que a necessidade, à qual nos impulsiona a oração, nem sempre terá como objetivo a petição. A necessidade da oração pode brotar por diversos motivos segundo os clamores do nosso coração.

Há momentos em que temos a necessidade de agradecer. A oração que brota da gratidão vem da necessidade de render à Trindade Santa os louvores pelas dádivas alcançadas ou simplesmente pelo reconhecimento da bondade divina presente em nossa vida.

Temos, contudo, a necessidade de pedir. Somos mendigos suplicantes. Diante dos limites humanos, o nosso coração tem a necessidade de um auxílio divino. Sozinhos nosso peregrinar torna-se muito difícil e faz-se necessário a presença de um auxílio divino que nos ajude a carregar o pesado fardo de nossas limitações humanas.


Na oração, nossa humanidade encontra-se em um nível íntimo e profundo com a Divindade. É um encontro de esperança e paz. Na ternura trinitária, somos acolhidos na situação em que nos encontramos. A única exigência necessária é um coração aberto e sincero. Onde há disponibilidade, o diálogo acontece. Falamos e escutamos; e quando as palavras cessam, o silêncio se torna intimidade e as palavras já não são mais necessárias, porque o coração humano se fez um com o coração divino.

Diante do incompreensível da vida, a luz do amor divino ilumina as trevas da incompreensão; então, somos guiados pelo caminho da paz. A ponte entre nossa condição humana e a ternura divina se chama oração. O que nos liga a Deus é o desejo sincero de, mesmo não sabendo orar, colocarmo-nos diante de Sua presença.

O medo é deixado de lado quando o amor de Cristo nos abraça em nossa finitude. A paz é reconquistada quando o Espírito Santo afasta as tempestades da alma. A segurança espiritual volta ao coração quando o amor de Deus tem livre acesso à nossa alma.

No encontro com a Trindade, encontramo-nos com nosso desejo mais profundo: sermos amados na gratuidade.

Padre Flávio Sobreiro

domingo, 23 de março de 2014

A nossa melhor oração é fazer a vontade de Deus


"Sei em quem pus a minha confiança" (II Tm 1,12b). O Senhor nos separou para Si e para o Seu serviço. Nós já não nos pertencemos mais: Somos de Deus! Isso significa que, em tudo o que fazemos, trabalhando, conversando, andando, dormindo ou comendo, enfim, em tudo, devemos saber que somos de Deus, pertencemos a Ele. Em tudo precisamos fazer a vontade do Senhor.

No dia de hoje, Deus nos convida a manter viva em nós a Sua divina presença. Onde quer que nos encontremos, Sua presença nos acompanha. Não estamos sozinhos. Esta certeza nos ajuda a não termos medo: "O Senhor caminha e está conosco". 

Nossa melhor oração é a vontade de Deus, vamos fazer tudo, neste dia, para que em nossas ações Ele se alegre conosco. Isso é oração!

Monsenhor Jonas Abib

sábado, 22 de março de 2014

A intercessão na Família



A oração de intercessão é profundamente agradável a Deus, pois é desprovida do veneno de nosso egoísmo. Quando rezamos pelos outros, saímos de nós mesmos, de nosso mundinho de mesquinhez e experimentamos o mesmo que Dom Bosco: Deus nos colocou no mundo para os outros.
 
Jesus viveu para os outros, viveu para o Pai e para nós, esquecendo-se de Si mesmo. Podemos assim dizer que a oração de intercessão é uma oração de pedido que nos conforma perfeitamente com a oração de Jesus. Ele é o único intercessor junto ao Pai em favor de todos os homens. Interceder é pedir em favor de alguém, de maneira especial por aqueles que mais necessitam. Só quem experimentou a misericórdia do Senhor pode interceder com eficácia, pois ninguém pode dar o que não recebeu. É um coração misericordioso que faz nossa oração agradável a Deus. 

A intercessão não tem limites, não encontra barreiras, vai a qualquer lugar. Nem o tempo pode contê-la. Pela intercessão pode-se atingir a todos os homens, também os poderosos deste mundo, os nossos inimigos e até mesmo os que negam Jesus e aele se opõem. A oração constante obtém a misericórdia de Deus, mesmo para os que não são Seus amigos. Por isso, o Senhor lhe diz: Nunca desanime de pedir o meu auxílio. Não abaixe a voz ao suplicar minha misericórdia para o mundo. 

O intercessor só pode ser um homem cheio do Espírito, pois o Espírito Santo é o Paráclito, Ele mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. Se estar cheios do Espírito nos leva a interceder, o contrário também é verdade, interceder vai nos fazendo cada vez mais plenos do Espírito Santo; basta que Ele veja um coração determinado à intercessão, que já vem logo ensinar como fazê-lo. 

Sinto muita pena quando vou aos encontros de oração e vejo pais e mães aflitos a pedir a outros que intercedam por seus filhos e vice-versa, ou ainda mulheres a pedir por seus maridos, maridos por suas mulheres e assim por diante. Não é mau pedir aos outros que rezem pelos que amamos, o doloroso é perceber que tais pessoas acreditam que nossa oração terá mais força que a delas. É doloroso notar o desânimo e ver que muitos não acreditam que Deus os ouvirá. Esquecem-se do sacramento que os
envolve e que os uniu em Jesus para serem família. 

O casamento não é para obrigar as pessoas a viver juntas sob o risco de ser condenadas se assim não o fizerem. O casamento é uma graça que capacita os que o receberam a viver o plano de Deus em sua união. Essa graça é eficaz. Ah! Se os pais soubessem o poder de sua intercessão pelos filhos… Se a esposa soubesse o que no Céu acontece quando ora pelo seu marido… Antes de pedir a outros, rezariam eles mesmos por aqueles que Deus lhes confiou. 

Depois de suplicar a intercessão do Bispo pelo seu filho Agostinho, que andava perdido, Santa Mônica ouviu de sua boca umas palavras que foram proféticas e que encheram de consolo seu coração: "Vá embora, mulher, que é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas!". Se as mães soubessem o valor de suas lágrimas, não as desperdiçariam entre xingamentos e maldições, mas as ofereceriam a Deus no silêncio de seu coração. Lágrimas de mãe removem montanhas. O sofrimento da esposa converte o marido. 

Nossas orações são tão preciosas que Deus destinou os anjos para Lhe apresentarem imediatamente as que estamos fazendo. Desde que a oração seja humilde, confiante e perseverante, tudo se alcança. Quanto maior for nossa confiança, tanto maiores serão as graças que alcançaremos, pois uma grande confiança merece coisas grandes. 

Do livro: "Quando só Deus é a resposta" - Márcio Mendes (Grifos nossos)

sexta-feira, 21 de março de 2014

A força da intercessão de Maria

Onde Nossa Senhora está presente Jesus também está. E nunca pense que quem ama Maria é um idólatra, porque não é. Ela não é Deus, é uma criatura como nós. Nós não adoramos imagens, mas adoramos a Deus, e amamos e reverenciamos a Maria porque ela é mãe do nosso Deus. Como não amar e não ser reverente a mãe do nosso Deus?
Deus escolheu dar a salvação ao mundo através de uma mulher. E para nos dar a salvação, o seu Filho nasceu do ventre de uma mulher. Por isso Jesus veio ao mundo por meio de Maria. Quando chegou o tempo propício, Deus escolheu Maria e nos deu o Seu Filho.
Você acha que Deus teria escolhido qualquer uma para ser a mãe do seu Filho? O Senhor a preparou, e alguns ainda perguntam como? A Palavra diz que Jesus nasceria de uma virgem. Por isso Maria pergunta como se daria isso, já que ela nunca esteve com homem algum.
Quando Jesus é concebido, aquele momento aconteceu por uma graça e virtude do Espírito Santo, mas todas as características como carne, sangue, cabelos, os olhos, Jesus recebeu da Virgem Maria.
Ela foi preparada de antemão, foi redimida por graça de Deus. Jesus não tem pecado porque Ele é Deus e nossa Senhora não tem pecado por graça de Deus.
O anjo Gabriel, que é um anjo que assiste diante de Deus, diz: “Ave cheia de graça”. E chamar de cheia de graça quer dizer: os olhos do Senhor estão voltados para você, Deus mesmo está contigo.
Não podemos nos esquecer que pelo sim de Maria Deus veio a nós. A Palavra do Senhor dá testemunho: é bendita mais que todas as mulheres, ela é cheia de graça, é plena. O anjo estava dizendo que ela tem o favor de Deus, que Ele a ouve.
Quando Isabel cheia do Espirito Santo disse: “Tu és a mãe do meu Senhor” Não só Isabel estava cheia do Espírito mas também João que estava em seu ventre fica cheio do Espirito Santo.
A palavra de Maria é cheia de Deus. Nossa Senhora calou para Deus falar. Pelo Sim de Maria Deus falou, e a Palavra de Deus é Jesus.
Nós reconhecemos Nossa Senhora como medianeira de todas as graças. E porque nós a chamamos de medianeira de todas as graças? Quando eu digo que ela é a medianeira, estou dizendo que todas as graças vem por meio de Maria. E isso não é demais.
Quando você recebe Jesus na sua vida, recebe também todas as graças. Por meio de Nossa Senhora veio ao mundo o autor de todas as graças. O sim de nossa Senhora abriu um canal para que todas as graças venham sobre o mundo.
A Palavra diz que só existe um mediador entre Deus e os homens, então como nossa Senhora pode ser a medianeira? Todos nós somos intercessores n'Ele, em Jesus Cristo, sem Ele não há intercessão, nele tudo pode ser mudado pela força da oração, tudo é possível ao que crê. Em Jesus a nossa oração é poderosa. E como é que a oração de Nossa Senhora não é poderosa? Por isso a chamamos de onipotência suplicante. Estou dizendo que ela tudo pode por meio da oração e da intercessão junto ao seu Filho Jesus. E nós podemos recorrer à Mãe que o filho nos atende.
Nossa Senhora é amiga de Deus. Amigo é aquele que faz o bem, que vai com você até o fim, e Deus estava dizendo a Maria através de um anjo: 'Eu estou com você Eu estou em seu favor'.
E se você acolhe Jesus na sua vida, você acolhe também nossa Senhora. Então abra a porta da sua casa para ela. Onde o Filho está a mãe também precisa ser acolhida, e o primeiro passo que ela dará, será pisar a cabeça da serpente que tem tentado destruir a sua família.
Nossa Senhora nos assiste e está sempre atenta quando se trata de uma família. Eu nunca vi uma família ser destruída quando ela reza e coloca Maria, não como Deus, mas como mãe, porque ela é também a nossa mãe e está sempre atenta às famílias, aos casamentos.
Deixe nossa Senhora cuidar da sua casa.

Autor: Márcio Mendes (Adaptado)

Intercessão, um ministério que salva o mundo

Intercessão não é um serviço a ser exercido por qualquer tipo de pessoa escalada, colocada para ficar em oração, "já que não tem nada o que fazer". "Os que sobram vão para o grupo de intercessão." Não, não é isso. Os intercessores são os convidados a assentar-se com Jesus no céu, para contribuir com o Senhor na salvação do mundo.

Nossas orações mudam o destino do mundo, da Igreja! Esta, mais do que nunca, está precisando de cristãos orantes. Se ela ainda vai tão mal, é porque temos poucos cristãos que oram. Alguns acham que rezamos demais. Não! Rezamos pouco ainda. Talvez aquelas pessoas que acham que você reza muito é porque elas pouco rezam. Infelizmente, rezamos pouco.

Deus quer mudar todas as coisas. Ele nos chamou - nós que não somos "grande coisa" - e nos deu esse privilégio de sermos orantes, de sermos intercessores, de irmos com Cristo à sala do trono, à sala das decisões deste mundo. Ele quis nos dar esse privilégio. É uma questão de guerra, de luta. Nós que estivemos com o Senhor na sala do trono somos enviados para o campo de batalha.

Monsenhor Jonas Abib

quinta-feira, 20 de março de 2014

Congresso Estadual dos Ministérios de Intercessão e Oração por Cura e Libertação da RCC/RN

A Renovação Carismática Católica do Estado do Rio Grande do Norte - RCC/RN realizará Congresso Estadual dos Ministérios de Intercessão e Oração por Cura e Libertação  nos dias 26 e 27 de abril na cidade de Mossoró. 

O evento contará com a presença dos coordenadores nacionais dos dois ministérios: Marcelo Maragon (Oração por Cura e Libertação) e Luís César (Intercessão). A coordenação estadual dos dois ministérios, juntamente com seus núcleos, já estão se articulando e preparando todos os detalhes para receber todos os intercessores e ministros de cura e libertação do Rio Grande do Norte e ainda dos estados do Ceará e da Paraíba. 

Para maiores informações entrar em contato com os coordenadores estaduais: Mazinho (Oração por Cura e Libertação) e Girlene Edson (Intercessão).
  


Núcleo Estadual do Ministério de Intercessão da RCC/RN

quarta-feira, 19 de março de 2014

São José



Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

São José, rogai por nós!



terça-feira, 18 de março de 2014

A oração de intercessão (Das catequeses do Papa Emérito Bento XVI)

O Papa Bento XVI falou sobre o significado da oração de intercessão na Catequese da quarta-feira, dia 01/06/2011. A meditação do Pontífice teve como base o episódio bíblico em que o Povo de Israel constrói um bezerro de ouro e o profeta Moisés intercede para aplacar a ira do Senhor."Com a oração, desejando o desejo de Deus, o intercessor entra sempre mais profundamente na consciência do Senhor e da sua misericórdia e torna-se capaz de um amor que chega até o dom total de si", destacou.

Enquanto Moisés encontra-se sobre o monte Sinai para receber as tábuas da Lei, aos pés do monte o povo a transgride. Incapazes de resistir à espera e à ausência do mediador, Moisés, os Israelitas desejam uma presença tangível, palpável, do Senhor, e encontram no bezerro de metal fundido um deus acessível, ao alcance do humano. "É essa uma tentação constante no caminho de fé: contornar o mistério divino construindo um deus compreensível, correspondente aos próprios esquemas, aos próprios projetos. Aquilo que acontece no Sinai mostra toda a estupidez e a ilusória vaidade dessa pretensão", alerta.

"Agora, deixa, pois, que se acenda minha ira contra eles e os reduzirei a nada; mas de ti farei uma grande nação" (Ex 32,10), diz Deus a Moisés. Segundo Bento XVI, é quase como que se o Senhor não quisesse agir sem a permissão de Moisés."Na realidade, esse 'deixa que se acenda minha ira' é dito exatamente para que Moisés intervenha e Lhe peça para não fazê-lo, revelando assim que o desejo de Deus é sempre de salvação. [...] 

O pedido do intercessor pretende manifestar a vontade de perdão do Senhor. Essa é a salvação de Deus, que implica misericórdia, mas ao mesmo tempo denuncia a verdade do pecado, do mal que existe, e assim deseja que o pecador, reconhecido e rejeitado o próprio mal, possa deixar-se perdoar e transformar por Deus. A oração de intercessão torna-se assim operante, dentro da realidade corrompida do homem pecador, a misericórdia divina, que encontra voz na súplica do orante e se faz presente através dele ali onde há necessidade de salvação", explicou.

A súplica de Moisés centra-se sobre a fidelidade e a graça do Senhor, destacando que a obra de salvação iniciada deve ser completada. "Se Deus destruísse o seu povo, isso poderia ser interpretado como sinal de uma incapacidade divina de levar a cumprimento o projeto de salvação. Deus não pode permitir isso: Ele, o Senhor bom que salva, a garantia da vida, é o Deus de misericórdia e perdão, de libertação do pecado que mata. E, assim, Moisés apela a Deus, à vida interior de Deus contra a sentença exterior. A intercessão, de fato, deseja que o povo de Israel seja salvo, porque é o rebanho que lhe foi confiado, mas também para que naquela salvação se manifeste a verdade realidade de Deus. Amor pelos irmãos e amor por Deus se compenetram na oração de intercessão, são inseparáveis", ressalta o Papa.

Moisés apela à fidelidade de Deus e lembra-o de suas promessas. Nesse sentido, segundo o Bispo de Roma, "o intercessor não se desculpa pelo pecado de seu povo, não elenca presuntos méritos nem do povo nem seus, mas apela à gratuidade de Deus: um Deus livre, totalmente, que não cessa de buscar aquele se distanciou, que se mantém sempre fiel a si mesmo e oferece ao pecador a possibilidade de voltar a Ele e de tornar-se, com o perdão, justo e capaz de fidelidade".

Cristo

Em Moisés, que está no topo do monte face a face com Deus e se faz intercessor para o seu povo e oferece a si mesmo os Padres da Igreja viram uma prefiguração de Cristo, que do alto da cruz realmente está diante de Deus, não somente como amigo, mas como Filho.

"E não somente se oferece, mas com o seu coração transpassado se faz apagar, torna-se, como diz São Paulo mesmo, pecado, toma sobre si os nossos pecados para tornar-nos salvos; a sua intercessão não é somente de solidariedade, mas a identificação conosco: leva a todos nós no seu corpo. E assim toda a sua existência de homem e de Filho é clamor ao coração de Deus, é perdão, mas perdão que transforma e renova", explicita o Sucessor de Pedro. Ele indica que se deve meditar frequentemente sobre a realidade de que Cristo está diante do rosto de Deus e reza por nós.

"A sua oração sobre a Cruz é contemporânea a todos os homens, contemporânea a mim: Ele reza por mim, sofreu e sofre por mim, se identificou comigo tomando o nosso corpo e a alma humana. E convida-nos a entrar nessa sua identidade, fazendo-nos um corpo, um espírito com Ele, porque do alto da Cruz Ele trouxe não novas leis, tábuas de pedra, mas a si mesmo, o seu corpo e o seu sangue, como nova aliança. Assim, faz-nos consanguíneos com Ele, identificados com Ele. Convida-nos a entrar nessa identificação, a estarmos unidos com Ele no nosso desejo de estar em um corpo, um espírito com Ele. Rezemos ao Senhor para que essa identificação transforme-nos, renove-nos, porque o perdão é renovação, é transformação", finalizou.

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/papa-fala-sobre-oracao-de-intercessao/

segunda-feira, 17 de março de 2014

O Ministério de Intercessão no Grupo de Oração



I. Conceito
O Ministério de Intercessão é uma das equipes de serviço do Grupo de Oração, sendo assim, todos os que dela fazem parte são participantes do mesmo Grupo de Oração onde fervorosamente louvam, vivem os carismas e ouvem a Palavra proclamada. O Intercessor é um participante assíduo do seu Grupo de Oração!
Durante a Reunião de Oração, os intercessores estão dentro do grupo, participando e vivendo o Pentecostes. Todo servo na RCC, em qualquer esfera, é antes de tudo um participante do Grupo de Oração. Todos os ministérios/serviços nascem e são caracterizados pelo exercício continuado dos carismas nos Grupo de Oração . Portanto todos devem participar permanentemente dele (cf. At 2,42-47).
A equipe de Intercessão é um grupo menor, formado por doze pessoas no máximo, que se reúne semanalmente em outro dia ou horário diferentes da Reunião de Oração, para interceder pelo Grupo de Oração e pelas intenções específicas da RCC.
II. Como formar uma Equipe de Intercessão?
A equipe de intercessão é formada pelo discernimento do Núcleo do Grupo de Oração, assim como as demais equipes de apoio do Grupo.
O núcleo do Grupo de Oração é quem tem o carisma de governo e coordenação e é o responsável por organizar as equipes que vão sendo necessárias para o funcionamento e crescimento do Grupo: acolhida, cura, crianças, intercessão, música, novos participantes, livraria etc. Cabe ao núcleo discernir as pessoas do Grupo que serão chamadas para as diversas equipes.
Os servos do núcleo do Grupo selecionam alguns nomes (ouvindo também sugestões dadas pelos outros servos) e, em sua oração pessoal, ouvem o Senhor e confirmam na Palavra de Deus. Num segundo momento partilham na reunião do núcleo o que o Senhor lhes falou. Os nomes que forem discernidos e confirmados pelos membros do núcleo serão chamados para a equipe de intercessão.
Há critérios humanos que também auxiliam na escolha das pessoas, tais como:
• Ser madura na fé, buscando uma vida de oração pessoal diária;
• Ter vida sacramental (confissão e eucaristia);
• Ser sigilosa e discreta;
• Ser assídua ao GO;
• Ser obediente e submissa à coordenação;
• Ser sincera e humilde;
• Assumir o compromisso de reunir-se semanalmente para a intercessão.
É bom lembrar que o Senhor não olha as aparências, procurando chamar apenas os capacitados, mas Ele vai capacitando os escolhidos!
A vivência e uma caminhada maior na Renovação Carismática também ajudam, mas não devem ser os principais critérios de escolha, pois alguns, pela abertura maior, atingem uma maturidade espiritual e uso dos dons antes dos outros.
A equipe de intercessão recebe notícias e orientações do núcleo e deve tomar parte em retiros e aprofundamentos anunciados na reunião, procurando sempre crescer mais no Espírito Santo e no seu ministério.
Depois de formada a equipe de intercessão, o núcleo do Grupo de Oração deve definir, entre os participantes, quem será o responsável pelas coisas práticas, por exemplo, o local onde deverá ser a reunião, de preferência fixa, o mesmo dia da semana e hora; recebimento de cartas, bilhetes, telefones e pedidos de oração.
III. Desenvolvimento da Reunião da Intercessão
Os membros da equipe de intercessão devem preparar-se antes de ir para a reunião na vivência concreta das práticas espirituais (jejum, meditação do Rosário, leitura orante da Bíblia, Sacramentos da Confissão e da Eucaristia, Oração Pessoal e Adoração do Santíssimo Sacramento).
O local pode ser numa capela, na casa de um intercessor ou numa sala na paróquia. Não há exigência que seja diante do sacrário. O critério de discernimento deve ser a privacidade e a liberdade no Espírito que os intercessores terão no lugar escolhido.
Na reunião da intercessão sugere-se a seguinte sequência:
a) Iniciar com a oração de São Miguel Arcanjo;
b) Orar o Magnificat (cf. Lc 1,46-55), cântico de libertação, pedindo a proteção de Maria Santíssima como mãe e intercessora;
c) Orar clamando a armadura do Cristão (cf. Ef 6,10-17);
d) Pedir o dom da humildade (cf. 2 Cor 10,4-5);
e) Pedir a proteção do Sangue de Jesus sobre nós, nossas casas, famílias, trabalhos, etc (cf. 1 Pd 1,18-19; Rm 5,9).
f) Faz-se então um breve momento com oração de perdão individual orando-se uns pelos outros, para que sejamos um canal sem obstruções.
Obs1.: Ressaltamos, contudo que essas orações não são “fórmulas mágicas”, devendo ocupar um breve tempo inicial da reunião e que só terão eficácia se todos os intercessores estiverem abertos e sendo movidos pelo Espírito Santo de Deus.
Obs2.: A intercessão é uma oração de batalha espiritual, por isso todos precisam do sustento da oração uns dos outros. Mesmo durante a semana podemos recorrer uns ao outros para participar e orar por alguma necessidade pessoal, mas se deve ficar bem claro que, ao iniciar o grupo de intercessão, os interesses pessoais e preocupações ficam de fora, porque nossa prioridade é prestar um serviço aos irmãos. O nosso enfoque passa a ser o Grupo de Oração e as intenções específicas da RCC.
O grupo deve dispor sempre de um tempo para orar, uns pelos outros, por suas famílias, comunidades e ainda, se for o caso, por alguma necessidade ou problema imediato. Esta intercessão é muito importante e para ela deve ser reservar um tempo determinado, tomando cuidado para não absorver o tempo destinado à finalidade principal da reunião: a intercessão pelas necessidades do Grupo de Oração.
g) Depois dessas orações iniciais faz-se um grande louvor e oração em línguas.
h) Em seguida um intercessor apresenta ao Senhor todas as intenções do Grupo de Oração (a Reunião de Oração, o tema da semana, o pregador, os músicos, os demais serviços do Grupo de Oração e os participantes da Reunião de Oração) e as intenções da Rede Nacional de Intercessão (as intenções listadas abaixo), enquanto isso os demais intercessores intercedem orando línguas.
i) Após cada intenção ter sido apresentada ao Senhor, faz-se um grande louvor agradecendo ao Senhor pela sua Misericórdia e Bondade em acolher todos os nossos pedidos.
j) Logo após ora-se em línguas e faz-se um momento de escuta (silêncio) para ouvir o Senhor. Neste momento o Espírito Santo pode revelar uma palavra, uma moção ou profecia relacionadas às intenções que foram apresentadas ao Senhor.
k) Fazer o discernimento e anotar as moções com as confirmações bíblicas se for o caso.
Obs1.: O resultado deste discernimento deve ser anotado e encaminhado para a coordenação do Grupo de Oração se o mesmo se referir a pessoas ou fatos relacionados ao GO. Se não se referir ao Grupo, deve-se encaminhar para a coordenação diocesana do Ministério de Intercessão, que deverá encaminhar para a coordenação que se referir o discernimento. É importante a intercessão ter um caderno com o histórico destas moções e discernimentos.
Obs2.: Quando oramos e escutamos o Senhor, estamos exercendo a intercessão profética. Neste momento devemos fazer uso dos carismas de palavra de ciência, profecia ou sabedoria. Estes carismas são muito importantes na intercessão e, para utilizá-los corretamente, é preciso fazer silêncio e escutar após o momento de louvor ou da oração em línguas. Neste momento o Senhor também pode inspirar uma intenção específica e, neste caso, os intercessores devem interceder por esta intenção após haver o consenso da equipe.
Atenção!
Não é papel da intercessão discernir o andamento do Grupo de Oração, ao qual pertence, mas suplicar e orar pelas necessidades do Grupo de Oração. O núcleo é quem faz o discernimento de como será o andamento do Grupo de Oração.
l) A Reunião da intercessão deve terminar com louvores e orações de ação de graças, crendo que todas as orações já chegaram diante de Deus. O tempo de duração da reunião da intercessão deve ser entre uma hora e meia e duas horas.
IV. Frequência à Reunião da Intercessão
Assim como nas reuniões do Grupo de Oração, os intercessores não devem faltar também às reuniões da intercessão. O dia e a hora do grupo de intercessão devem ser respeitados e levados a sério. A intercessão é um ministério de vida: a pessoa continua a interceder mesmo fora das reuniões, em sua vida diária, em meio aos afazeres. Se um servo (a), mesmo sendo bom (a) intercessor (a), tem dificuldades em frequentar a reunião do Grupo de Oração e/ou a reunião da intercessão, ele (a) não deve continuar na equipe de intercessão.
Naturalmente doenças, viagens, prioridades de estado (família, estudos) fazem parte da vida dos intercessores, acarretando por vezes ausências que não podem ser vistas como infidelidade à aliança. Contudo, se se fizer necessária uma ausência prolongada, deve-se pedir licença da equipe. Nesses casos deve-se buscar auxílio para o discernimento tanto para o afastamento quanto para o retorno.
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão da RCCBRASIL.